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Quem vier, de onde vier...que venha em paz!!! " Cada atitude posta em prática, é uma ação que resulta em reações que jamais se extinguem. O que você faz ecoa na eternidade"
-Xamã Gideon dos Lakotas-

Salve Seu Zé Pilintra e Senhora Ma.Navalha!

RECADO DO SEU ZÉ SOBRE PONTO RISCADO



Qual é o seu ponto riscado? Quais são os símbolos deixados na sua estrada pela pemba, dos seus atos?
Tudo começa na mão, num único ponto que vai desenhando a sua trajetória, indicando a falange que você representa, contando as flechas da sua banda, se ela se une com os outros numa única banda ou se separa caminhos.
Daí, suas mãos desenham o círculo que representa o seu compromisso com o Infinito em começar e terminar tudo aquilo que você se propôs a fazer.
Por fim, em cada canto de seu ponto riscado, uma luz é acesa, e dentro de cada luz, há uma chave de entendimento que guia a nossa jornada nessa terra da gente da matéria.
Agora deixando as gentilezas e blá, blá blas.. Vou ser direto no assunto..... Parem com essa vaidade de riscar ponto, pro outro achar que vcs estão realmente incorporados. Riscam qualquer coisa, chamam coisas que não devem. E ainda me dão um trabalho dos diabos pra limpar vocês. É você aí, que inventa ponto riscado!!! É pra você que não tem responsabilidade, com sua casa, com o Universo e principalmente com VOCÊ... Pense em quantas energias você manipula quando risca um ponto de imantação..Pensem, pensem, pensem..... Ando chateado com certos filhos meus e deixo esse apelo pra pensar... Assinado Seu Zé Pilintra das Almas Pela Médium Bella Zingara

Aí, meus Compadres e Comadres Cabeça fria, que tudo vai dar certo! Para ter minha proteção é só bater um fio pra mim que vou estar nas paradas.... kkkkkkkkk

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ALHANDRA É O PAIS DA JUREMA, O BERÇO DE ZÉ PILINTRA




A Cidade Sagrada é constituida apenas de túmulos dos mestres juremeiros, envolvidos por centenas de pés de jurema. Alhandra é o pais da jurema, o berço de Zé Pelintra, "santo" desse reino estranho e seu mais destacado protetor. Segundo o mestre Carlos Leal, Zé Pelintra foi muito perseguido e era fichado na policia como catimbozeiro. Com Maria do Acais morta em 1937 e mestres Casteliano falecido em 1923, tomava ele sempre as providencias possiveis para escapar á ação policial.

É em Alhandra município a 26 quilômetros ao sul de João Pessoa, onde se ergue a Cidade Sagrada de Jurema. Foi lá que nasceu em 1813 José de Aguiar, o “Zé Pelintra” que ao morrer com 114 anos de idade se tornaria a entidade espírita mais discutida nos terreiros umbandistas do Brasil, pelo seu linguajar pornográfico e paixão pelo marafo.

No cemitério da Cidade Sagrada estão sepultados 42 mestres famosos entre os quais, além de “Zé Pelintra”, Joana “Pé de Chita”, a mestra justiceira que morava em Santa Rita, a mestra Juremeira Maria do Açaís, Tertuliano, José Vicente, mais conhecido por “Malunguinho”, Manoel “ Maior do Pé da Serra”, mestre Carlos, “Zezinho do Açaís”, Heron e esposa Salomé, Rosalina, João de Alhandra, “Dondom”, “Pinicapau”, “Coqueiral”, “Cadete”, “Cangaruçu”, “Tambaba” e outros.

Alhandra era um território de misticismo e magia. Jurema. A perseguição de policiais sob os "mestres da jurema".
Conta-se que quando morriam nao tinham o direito de serem enterrados no cemiterio local, sendo sepultados em lugares afastados, onde se plantava um pé de jurema para marcar o local do sepultamento. Nesses mesmos locais eram tambem sepultados todos aqueles seguidores do mestre da jurema, colaborando no surgimento das chamadas " Cidades da Jurema", como:
Cidade de Manoel Cadete,
Cidade de Rosalina,
Cidade de Maria do Acais,
Cidade do Mestre Adauto,
Cidade do Rei Heron,
Cidade dos Encantos(tambaba) e
Cidade de Águas Claras.
Todo juremeiro sabe que são 07 cidades encantadas e 12 reinos encantados na jurema, sendo eles:
1º Reino do Juremá ...
2º Reino do Vajucá ...
3º Reino Tanema ...
4º Reino Angico ...
5º Reino do Tigre ...
6º Reino do Bom Florar ...
7º Reino de Urubá ...
8º Reino das 7 Covas de Salomão ...
9º Reino do Rio Verde ...
10º Reino do Acais ...
11º Reino de Canindé ...
12º Reino de Tronos.

Cada um desses reinos tem localização especifica, que nós juremeiros devemos procurar preservar pois é a nossa ciencia, nossa cultura religiosa.

A jurema, arvore centenaria, tipicamente nordestina, cresceu de tal forma como cresceu o seu culto, reunindo a maior parte de adeptos do espiritismos na Paraiba.Para nós juremeiros é importante uma campanha de divulgação ao grande publico porque " muitas pessoas inescrupulosas, se dizem conhecedoras do ritual e através de publicações, ensinam normas erradas e ervas perigoas que podem causar a morte aos curiosos. Um egum mal controlado é altamente perigoso, nenhum livro que tenha versado até hoje sobre o assunto é reconhecido como oficial, pois um ritual profundo e misterioso no pode ser ensinado em livros e sim atraves de iniciação por um mestre que tenha suas raizes no Acais ou Alhandra.

" Ó jurema encantada que nasceu do frio chão
dá-me formas e ciencia, como deste a Salomão
dizem que a jurema amarga,
para mim nao há licor, a jurema com seus frutos
sempre nos alimentou."

Encantaria e Jurema
A Encantaria é o resultado da fusão de todos os rituais existentes no Brasil antes da chegada do homem branco com sua cultura católica fetichista, mais a contribuição africana durante 350 anos. Tendo por tronco básico a ritualística indígena serviu de esteio e receptáculo para as demais tradições importadas. Na Encantaria poderemos facilmente encontrar traços, fragmentos e até grandes remanescências das influências ciganas, africanas, católicas, judaicas, árabes, celtas, gregas, romanas e, principalmente indígena.. Mas o grande sustentáculo da encantaria, é a cultura indígena Tupi-Guarani com sua ritualística maravilhosa, voltada para a flora e fauna com ritmos extasiantes e mágicos. Como “pangelança” no norte, “terecô” no Maranhão, “catimbó” no nordeste, “quimbanda” na Bahia, “macumba” no Rio de Janeiro e São Paulo e, “batuque” no Rio Grande do Sul, a Encantaria está espalhada por todo o Brasil sob diversas formas nomes e rituais.
A Encantaria não tem um ritual iniciático e doutrina específica. Cada casa ou “terreiro” segue sua própria doutrina, estabelecendo suas regras e forma de prática do ritual. Via de regra não estabelece raízes ou tradições sucessórias, a não ser que as tenha.

Os Encantados
Os encantados são as energias mais misteriosas e difíceis de serem definidas. São inicialmente divididas em grupos, a saber: Espíritos que viveram há mais de 100 anos (e até três mil anos), espíritos que não viveram e são etéreos e manifestam-se por holografia ou incorporação, espíritos que viveram com corpo físico e manifestam-se visualmente ou mediante contato com a dimensão paralela (quadrimensional quântica) e, finalmente os anjos das 3 categorias, “penosos”, discordantes e rebeldes, que se manifestam de todas as formas possíveis.

Boiadeiros
No rol dos encantados estão todos que não são Orixás, todos que não são Voduns e todos que já são resultado da miscigenação entre Voduns e Orixás (ambos africanos), e os espíritos da terra, aqueles que já estavam aqui quando o homem branco e o negro chegaram. Vulgarmente são chamados de Caboclos em algumas regiões ou Encantados e mestres outras regiões.Um dos grupos mais presentes e pouco conhecido, é o de Boiadeiro, “O Senhor do Portal do Tempo e das Dimensões”. Atendem por nomes como Navizala, Divizala, Itamaracá, Lua Nova, Campineiro, Gibão de Couro e muitos outros codinomes que escondem sua verdadeira origem e missão.
Por serem “fechados” em suas falas pouco se aprendeu sobre este grupo de encantados até hoje. Mas podemos afirmar que trata-se de uma “falange” poderosíssima, com altos conhecimentos místicos, astronômicos e litúrgicos. São capazes de promover fenômenos indescritíveis se invocados da forma corretas com os “apetrechos” certos.
Durante anos as Casas de Candomblé de Angola (Endembo, Mushi-Congo, Tumba Junçara) e Xambá, costumavam após o término do ‘Shirê” Ti Inkisse (roda de santo de Angola), fazer um toque de louvação à Boiadeiro, toque este que rompia a madrugada com o dia clareando e muita Jenipapina. Isto sem se falar nas cantigas conhecidas por “sutaque” que vêm do fundo da alma e são feitas de improviso.

Jurema
Considerada a mais popular e poderosa ritualística de Encantaria brasileira o ritual da Jurema (hoje bastante miscigenada devido aos fatores já explicados), é no nordeste, tão popular quanto o frevo e o samba no Rio de Janeiro.
Jurema (Acacia Nigra), é a árvore sagrada dos indígenas brasileiros há milênios. Nela concentram-se todos os valores fitoterápicos e místicos de um ritual que de uma certa forma, influenciou todos os demais no Brasil inteiro. Dezenas de encantados e mestres espirituais do ritual da Jurema povoam as “Casas de Nação” (candomblés) os quais não podem negar-lhes “espaço”. A Jurema por ser um ritual totalmente brasileiro é o único que se equipara aos seus congêneres africanos por ter sua própria Raiz e Origem. A raiz, é a árvore com suas folhas, casca a raízes – A origem é Monan, deus supremo dos Tupis,Caetés, Tabajaras, Potiguás, Tapuias, Pataxós e outras nações indígenas. Seus protetores eram (até a chegada do branco), Tupan, Yara, Caapora, Curupira, Boiúna, Mo Boiátatá, Jaguá, Rudá, Carcará e outros mais. Eram de tribos diferentes, mas cultuavam os mesmos deuses aos pés da mesma árvore: JUREMA.
Com a miscigenação entre os indígenas e o branco e entre indígenas e o negro miscigenaram-se também, suas culturas, seus arquétipos, seus usos e costumes. Com o aparecimento “caboclo” (mestiço), apareceram também os encantados resultados desta mestiçagem. O ritual da Jurema, vulgarmente chamado de “Catimbó”, devido ao uso de cachimbos durante a prática, é cercado de preparos e cuidados especiais respeitanto-se prioritariamente a ancestralidade de cada um ou da própria raiz em torno da qual realiza-se a prática. Esta por sua vez, obedece à vínculos locatícios chamados de “cidades da jurema”, cada uma com seu nome. O ritual tanto pode ser feito sobre uma mesa com pode ser feito no chão. As forma são distintas, com objetivos as vezes diferentes.
Os ingredientes e apetrechos usados nos rituais de Jurema são os seguintes:
Cachimbos confeccionados à mão de diferentes troncos de árvores Fumos feitos com folhas de tabaco misturadas com folhas de diferentes árvores (dependendo da intenção do “trabalho”) Maracá (chocalho indígena) para invocar os mestres encantados Pequenos troncos de Jurema sobre os quais acende-se velas (dependendo do número de “Cidades” as quais serão invocadas – (preferencialmente 4 cidades) Sineta de metal nobre para invocação dos Mestres - (no passado era com caxixi) 2 ou mais copos altos e largos com água Toalha vermelha ou branca se for na mesa e vermelha se for no chão.

ALHANDRA, a Cidade Sagrada
A cidade sagrada da Jurema é ALHANDRA na Paraíba, entre João Pessoa e Recife. Este é o MARCO ZERO da Jurema no Brasil e também, centro de romarias de milhares de pessoas anualmente. Dentro de Alhandra estão outras três outras cidades sagradas conhecidas por Acais, Tapuiú e Estiva. Lá também estão os túmulos de vários mestres famosos no Brasil inteiro. Maria do Acais, Damiana Guimarães e Zezinho do Acais, fizeram a fama desta cidade que contém a Jurema de Cangaruçu por todos respeitada neste Brasil. Nenhum mestre da Jurema deve o pode ser tratado como se fosse um Egun ou Exu!

Mestres famosos da Jurema:

Mestra Maria do Acaís (Maria Gonçalves de Barros)
Mestre José Pilintra (José de Aguiar dos Anjos)
Mestre Major do Dia
Mestre Cabeleira (Dom José do Vale)
Mestre Zezinho do Acais
Mestre Cangaruçu
Princesa de Leusa
Mestra Maria Elisiara
Mestra Joana Pé de Chita (Joana Malhada)
Mestra Damiana Guimarães
Mestre Emanoel Maior do Pé da Serra (Emanoel Cavalcante de Albuquerque)
Mestre Manoel Cadete
Mestre Marechal Campo Alegre
Mestre Arcoverde
Mestre Tertuliano
Mestre Malunguinho
Mestra Piorra
Mestre Carlos Velho (José Carlos Gonçalves de Barros)
Mestra Maria Solomona
Mestra Judith do Barracão
Mestra Maria Padilha
Mestre Antônio Macieira
Rei Eron
Mestre Cesário
Mestra Jardecilia ou Zefa de Tiíno
Mestre Tandá
Mestra Izabel
Mestre Zé Quati
Mestre Casteliano Gonçalves
Mestra Fortunata do Pina (Baiana do Pina)
Mestre Nêgo do Pão
Mestra Maria Magra
Mestre Candinho

Cidade do Segredo da Jurema
Tambaba
7 Cidades Sagradas
Jurema, Vajucá, Junça, Angico, Aroeira, Manacá e Catucá.
Toadas (cantigas) de alguns Mestres do Catimbó ou Jurema:

Mestre Malunguinho:

"Malunguinho está nas matas, ele está é abrindo mês a um Rei. Me abra este mesa Malunguinho e tire Espec do caminho. Espec aqui, espec acolá para os inimigos não passar. Espec aqui Espec acolá para os inimigos eu derrotar." – (bis)

Mestre Major do Dia:

"Ó meu Major, ó meu Major, meu Major de Cavalaria. És meu major, és meu Major, és Meu Major do Dia." – (bis)

Mestre Zezinho do Acaes:

"De longe venho saindo, de longe venho chegando, tocando a minha viola e as meninas apreciando. Cantando eu venho folgando eu estou. Cantando eu venho da minha cidade. Minha barquinha nova nela eu venho, feita de aroeira que é pau marinho. Quem vem dentro dela é o meu Bom Jesus, de braços abertos, cravado na Cruz. – Aurora é Canindé, Aurora é Canindé."

Mestre Cabeleira - (Zé do Vale)

"Eu venho de porta em porta caindo de déu em deu. E casa que eu conheço é a sombra do meu chapéu. Fecha a porta gente que o Cabeleira e vem. Pegando rapaz, menina também. Pegando rapaz, menina também. Minha mãe sempre dizia, “meu filho tome abenção, meu filho nunca mate, menino pagão” – Subi serra de fogo com alpercata de algodão, se a alpercata pega fogo, o boto desce de pé no chão. E o meu cavalo, é maresia...ele vadeia lá na praia do lençol." – (bis)

Mestra Maria de Elisiara:

"Que campos tão lindos, vejo o meu gado todo espalhado, lá vem Maria de Elisiara, que vem ajuntando o gado. Lá vem Maria de Elisiara, rainha de Salomão, que já foi Mestra e hoje é discípula do nosso querido Rei João. Que Campos lindo e Varandas" – (bis)

Mestra Joana Pé de Chita: - (Joana Malhada)

"Eu sou Joana da cidade de Santa Rita, tenho um Cachimbo respeitado, eu sou Joana Pé de Chita" – (bis)

Mestre Emanuel Maior do Pé da Serra:

"Campos Verdes, meus Campos Verdes, tua luz estou avistando, da cidade de Campos Verdes, Emanuel Maior já vem chegando. Campos Verdes, meus Campos Verdes vejo o meu gado todo espalhado, da cidade de Campos Verdes Emanuel Maior vem ajuntando o gado. É fogo na “Gaita” e toque o “Maracá”, bote água na cuia pra Emanuel Maior tomar."

Mestre Rei dos Ciganos – (Barô Romanó)

"Eu estava sentado na pedra fria, Rei dos Ciganos mandou me chamar. Rei dos Ciganos e a Cabocla Índia, Índia Africana no Jurema. Quem traz a flecha é a Cabocla Índia, Rei dos Ciganos mandou me entregar. Quem traz a flecha é a cabocla Índia, eia arma a flecha que eu vou flechar. Quem traz a flecha é a Cabocla Índia, eia arma a flecha vamos flechar."

Mestre Tertuliano:

"É de Ipanema, é de Ipanema – Tertuliano trabalhando na Jurema" – (bis)

Mestre Marechal Campo Alegre:

"Eu dei quatro volta no mundo e o sino da capela gemeu. Sou eu Marechal Campo Alegre, e o Dono do Mundo sou eu." – (bis)

Mestra Judith do Barracão:

"Judith ó minha Judith, Judith lá do Barracão e os campos de Judith, são campos, são campos. E atira, Judith atira, pedaço "preaca" de mulher. E os campos de Judith são campos, são campos. E atira, Judith atira cabocla negra de Ioruba, e os campos de Judith são campos, são campos. E o bueiro de Judith, é bueiro, é bueiro. E o molambo de Judith, é molambo, é molambo. E o baralho de Judith, é baralho, é baralho."

Mestre Navisala:

"Eu venho de longe, sem conhecer ninguém. Venho colher as rosas que a roseira tem. Mas eu sou boiadeiro, não nego o meu natural. Quem quiser falar comigo, bem vindo seja no Juremal."

Mestra Maria Padilha:

"Que grito foi aquele que o mundo estremeceu suas varandas. Foi de Maria Padilha, e a dona do mundo é ela ó minha varanda."

Mestre Légua Bogi-Buá Trindade:

"Légua, eu sou Légua, Légua Bogi Buá. Mas eu plantei a Légua no tronco do Jurema. – (bis)"

Mestre Zé Pilintra - (José Aguiar dos Anjos) – Ritual de Catimbó raiz Alhandra, Junça, Vajucá.

"Mandei chamar Zé Pilintra, nego do pé derramado e quem mexer com Zé Pilintra, ou fica doido ou vem danado. – (bis) – Seu doutor, seu doutor, Zé Pilintra chegou. Se você não queria, para que lhe chamou. Dilim-Dilim, bravo senhor, dilim-dilá, bravo senhor, Zé Pilintra chegou, bravo senhor para trabalhar. Bravo Senhor."

"Lá na Vila do Cabo, ele é primeiro sem segundo. Só na boca de quem não presta, o Zé Pilintra é vagabundo."

"Zé Pilintra no Reino Eu sou um Rei Real. Zé Pilintra no reino e eu vim trabalhar. Trunfei, Trunfei, Trunfei, Trunfá. Zé Pilintra no Reino, estou no meu Jurema. Trunfariá!"

"Chegou José Pilintra, sou o assombro do mundo inteiro. Sou faísca de "fogo-elétrico", sou trovão do mês de janeiro."

"Na passagem de um rio, Maria me deu a mão. E o prometido é devido, é chegada a ocasião".

"Eu matei meu pai e minha mãe. Jurei padrinho e Jurei Madrinha. Matei um cego lá na igreja e um aleijado lá na linha. Seu doutor, seu doutor bravo senhor, Zé Pilintra sou eu, bravo senhor. Se você não queria, Bravo senhor para que lhe chamou, bravo senhor".

FALANGES ESPIRITUAL DA JUREMA

Os Mestres e Mestras: São espíritos dos antepassados, pessoas que quando vivas cultuavam a Jurema e que depois de desencarnarem trabalham nas sessões de jurema. São extremamente elevados e de grande sabedoria. Exemplo: Mestre Malunguinho (maioral do ilê), Zé Pilintra (ou Filintra), Manoel Quebra Pedra, Tertuliano, Sibamba, Boaideiro, Junqueiro, Mestra Ritinha, Luziara, Paulina, Juvina, Do Carmo, entre tantos outros.
Os mestres e as mestras são de dois tipos: os trabalham na direita ou sendo o que executam trabalhos de construir, e os que trabalham na esquerda que são os responsáveis por destruir certas situações.

Caboclos: São espíritos mistos de índios com brancos e geralmente são todos oriundos do norte e nordeste do Brasil.

Os Boiadeiros e Vaqueiros: Espíritos sertanejos ligados ao interior do nordeste, havendo algumas exceções quanto a espíritos que vem de 4 outras regiões do pais e do mundo, são ligados a vaquejar gado.

Os Ciganos: Espíritos errantes que tem atuação nos trabalhos de magia Européia e Oriental, são juremeiros somente aqueles que foram para o nordeste e teve contatos com os índios.

Os Pretos Velhos: Antigos rezadores do Brasil de descendência africana, são os mais antigos zeladores dos orixás, são antigos escravos negros, são de grande sabedoria, muito são chamados de avô e avó.

Exu e Pomba Gira de Catiço: Cada pessoa tem pelo menos um Exú que age e está perto dela desde o dia do seu nascimento; o chamado Bará ou Elegbará ou ainda Exú do Corpo. Depois, tem também pelo menos uma Pombagira, que não sendo verdadeiramente um Exú, assume o lado feminino.

Cada Exú tem assim a sua parte feminina ou contrapartida, que na verdade são a mesma Energia sob aparências distintas, temos assim:

Exú Rei das Encruzilhadas / Pombagira Rainha das Encruzilhadas;
Exú das Matas / Pombagiras das Matas;
Exú Giramundo / Pombagira Giramundo;
Exú do Cravo Vermelho / Pombagira da Rosa Vermelha;
Exú Mulambo / Pombagira Maria Mulambo;
Exú Sete Capas / Pombagira Sete Saias;
Exú 7 Estrelas / Pombagira 7 Estrelas; etc.




MESTRE MALUNGUINHO, guerreiro da paz

Rei do Quilombo do Catucá:
Líder quilombola mais temido em Pernambuco nas primeiras décadas do século 19, o negro Malunguinho é dono de uma história singular, porém praticamente anônima. Basta dizer que o Conselho de Governo, principal órgão consultivo da província e que deu origem à Assembléia Legislativa, gastou uma reunião inteira discutindo um possível ataque dos escravos refugiados na Floresta do CATUCÁ (Mata Norte, entre Recife e Goiana) ao Recife. A suposta invasão aconteceria em 1827, comandada por Malunguinho.

Mestre João, que entrou para a historia conhecido como Mestre Malunguinho (de “MALUNGO”- “companheiro de viagem”) , viveu em Pernambuco na primeira metade do século XIX, quando foi chefe (Rei) do quilombo do CATUCA´. Como “irmão do quilombo” foi libertador de muitos de seus irmãos que viviam no cativeiro das senzalas. Era temido por todos os senhores brancos e dizia a lenda que ele tinha uma chave mágica que abria todas as correntes, todas as senzalas.

Era respeitado por seu povo como rei de enorme sabedoria, herói, guerreiro e libertador…Não haviam caminhos fechados para MALUNGUINHO…Grande rei e sacerdote do povo BANTU.

A tradição do TOREH nos conta que quando o exercito invadiu o quilombo do CATUCÁ, Malunguinho foi ferido, mas não foi capturado. Foi abrigado, quase a beira da morte, pelos índios, os quais curaram seus ferimentos, e entre os quais ele passou a viver por muitos anos. Foi nesse período que Mestre João – Malunguinho teve seu reencontro com a JUREMA SAGRADA, assumindo a missão que lhe estava reservada, pela Força Superior, no ADJUNTO DA JUREMA, foi reconhecido em seu tempo como o maior entre todos os JUREMEIROS, cumpriu honrosamente sua missão de MESTRE e LIBERTADOR, não só libertador dos negros escravos presos nas senzalas mas sobretudo um LIBERTADOR DE ESPIRITOS , espíritos aprisionados ate´ então no cativeiro espiritual da ignorância e da ilusão; libertou muitos cativos, com a chave mágica do AJUCA, voltando-os em direção a LUZ para seguirem firmes dentro do caminho da JUREMAÇAO. Para cumprir esta missão MESTRE JOÃO (MESTRE MALUNGUINHO) recebeu, uma vez mais, sob a ACACIA JUREMA, a posse da Chave dos Mistérios, e com ela conduziu exemplarmente seus discípulos dentro da JUREMA, como MESTRE-GUIA, restaurando a pureza do culto, o qual estava bastante ressentido da falta de um verdadeiro MESTRE ENCARNADO naquele tempo.

MALUNGUINHO não é, simplesmente como muitos pensam, “o exu da jurema”, na verdade MALUNGUINHO, MESTRE JOAO, o “REI DAS MATAS”, e uma manifestação do espírito de CARIDA, é o MESTRE-GUIA, o guardião, o que tem a Chave-Mestra da JUREMA, a qual recebeu de TOREH “JERUBARI” como um poder de realizar a Sua obra na Terra.

Com MALUNGUINHO, a luz capital do ADJUNTO DA JUREMA, a qual havia se ocultado no oriente, firmou-se fortemente desde o seu caminho de volta ao ocidente, pelo caminho do SOL. A trajetória de Malunguinho em muitos pontos identifica-se de forma misteriosa , `a trajetória de outros destacamentos emissários da luz da Acácia no Oriente….como, por exemplo, MOISES, o qual também levou a cabo a missão de reunir o seu povo disperso, livrando-o do cativeiro e da escravidão, para levá-los novamente ao caminho da Luz.

Aqueles que já tiverem lido cuidadosamente a Bíblia, ou a TORAH, devem se recordar que o grande SENHOR do Universo apresentou-se a MOISES numa ACACIA, numa JUREMA, o que não é, nem nunca foi uma simples coincidência; Interessante notar que muitos dos ensinamentos de MOISES com relação ao Culto da ACÁCIA passaram aos nativos da África, especialmente aos BANTOS, antepassados de Malunguinho, através de JETRO, sogro de Moises, e grande iniciado nos Mistérios da ACÁCIA.

Nos documentos da polícia não há registro da morte ou captura de Malunguinho. O quilombo foi dizimado por volta de 1830.

” MALUNGUINHO, O´ MALUNGUINHO,CABOCLO INDIO AFRICANO, SALVE O MESTRE DA JUREMA, OS SEUS FILHOS TAO CHAMANDO. MALUNGUINHO, O´ MALUNGUINHO, CABOCLO INDIO RIÁ ABRE AS PORTAS DA JUREMA SETE PEDRA IMPERIA COM A CHAVE DE SALOMAO E O AGO CELESTIA´ “

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