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Quem vier, de onde vier...que venha em paz!!! " Cada atitude posta em prática, é uma ação que resulta em reações que jamais se extinguem. O que você faz ecoa na eternidade"
-Xamã Gideon dos Lakotas-

Salve Seu Zé Pilintra e Senhora Ma.Navalha!

RECADO DO SEU ZÉ SOBRE PONTO RISCADO



Qual é o seu ponto riscado? Quais são os símbolos deixados na sua estrada pela pemba, dos seus atos?
Tudo começa na mão, num único ponto que vai desenhando a sua trajetória, indicando a falange que você representa, contando as flechas da sua banda, se ela se une com os outros numa única banda ou se separa caminhos.
Daí, suas mãos desenham o círculo que representa o seu compromisso com o Infinito em começar e terminar tudo aquilo que você se propôs a fazer.
Por fim, em cada canto de seu ponto riscado, uma luz é acesa, e dentro de cada luz, há uma chave de entendimento que guia a nossa jornada nessa terra da gente da matéria.
Agora deixando as gentilezas e blá, blá blas.. Vou ser direto no assunto..... Parem com essa vaidade de riscar ponto, pro outro achar que vcs estão realmente incorporados. Riscam qualquer coisa, chamam coisas que não devem. E ainda me dão um trabalho dos diabos pra limpar vocês. É você aí, que inventa ponto riscado!!! É pra você que não tem responsabilidade, com sua casa, com o Universo e principalmente com VOCÊ... Pense em quantas energias você manipula quando risca um ponto de imantação..Pensem, pensem, pensem..... Ando chateado com certos filhos meus e deixo esse apelo pra pensar... Assinado Seu Zé Pilintra das Almas Pela Médium Bella Zingara

Aí, meus Compadres e Comadres Cabeça fria, que tudo vai dar certo! Para ter minha proteção é só bater um fio pra mim que vou estar nas paradas.... kkkkkkkkk

quinta-feira, 16 de junho de 2011

MALANDRO BAIANO



Malandro Baiano

Certa feita, saí cedinho de casa pra um falapau na casa de meu primo carnal, Muriçoca, lá no fim de linha do Pau Miúdo.
Tava o maior auê no ponto de ônibus. Gente como a porra, uma renca de menino oferecendo geladinho, um esmolé, cheio do pau, abusando todo mundo, vendedor de rolete gritando feito a porra e os garotos vendendo menorzinho no quente-frio colorido.
De junto de mim, um cabo verde todo infatiotado passava a patapata na cabeça, enquanto defronte a filha da baiana do acarajé, uma menina cheia de pano branco, mastigava um cacetinho.
Eu já tava ficando retado, porque já fazia uma hora de relógio que a zorra do buzu não passava. Aí a arabaca chegou, cheia como quê.
Tive que entrar a pulso, mas pra tomar uma, eu faço qualquer coisa, e na paleta é que eu não ia. Apurrinhado, fui me espremendo lá pra frente e consegui passar pela borboleta.
Num daqueles freios de arrumação, fiquei de pau grande, fazendo terra numa graxeira bem muderninha, toda empiriquitada, mais enfeitada que jegue na Lavagem do Bonfim.
Ela tinha uma inhaca, que misturada com o espanta nigrinha que usava, me causava um certo entojo. Mas eu, que faço terra desde o tempo de dom corno, não ia vacilar. "É hoje que eu vou lavar a jega," pensei. E fiquei ali, mal sabendo o esparro em que eu ia cair. É que daí a pouco o motorista deu outro freio de arrumação e eu me desapartei da tribufuzinha e me encaixei num negão tipo segurança do Olodum. Tá rebocado, eu pensei que ia bater a caçuleta.
O negão virou e fez: - Qualé meu irmão? Tá procurando frete comigo, é? Eu lhe dei ozadia por acaso?
Resultado: levei um cachação que doeu como corno, e fui parar lá na casa da porra. Foi o maior mangue dentro do buzu. Enquanto eu me lenhava, ouvia o povo dizer: - Pique a porra nesse chibungo, ôôôôxe, tem mais é que estabocar com este sacana mesmo!!!... No meio daquela zuada toda, resolvi tirar o corpo e na primeira sinaleira que o buzu parou eu me piquei. Jurei que mais nunca entro em carro com enxame de gente.
Quanto às fubuias, tive que infonar, mas de hoje a oito possa ser que eu passe lá. Só que na próxima vez vou pedir a um taquiceiro pra me levar, que eu não sou menino nem oreba, pra ximbar de novo. Se não entendeu nada do que leu, das duas uma: ou não é baiano, ou precisa conhecer a Bahia!

Autor :NIvaldo Lariú

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