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SALVE A MALANDRAGEM!


SORRIA! VOCÊ ESTÁ SENDO IDENTIFICADO!


Quem vier, de onde vier...que venha em paz!!! " Cada atitude posta em prática, é uma ação que resulta em reações que jamais se extinguem. O que você faz ecoa na eternidade"
-Xamã Gideon dos Lakotas-

Salve Seu Zé Pilintra e Senhora Ma.Navalha!

RECADO DO SEU ZÉ SOBRE PONTO RISCADO



Qual é o seu ponto riscado? Quais são os símbolos deixados na sua estrada pela pemba, dos seus atos?
Tudo começa na mão, num único ponto que vai desenhando a sua trajetória, indicando a falange que você representa, contando as flechas da sua banda, se ela se une com os outros numa única banda ou se separa caminhos.
Daí, suas mãos desenham o círculo que representa o seu compromisso com o Infinito em começar e terminar tudo aquilo que você se propôs a fazer.
Por fim, em cada canto de seu ponto riscado, uma luz é acesa, e dentro de cada luz, há uma chave de entendimento que guia a nossa jornada nessa terra da gente da matéria.
Agora deixando as gentilezas e blá, blá blas.. Vou ser direto no assunto..... Parem com essa vaidade de riscar ponto, pro outro achar que vcs estão realmente incorporados. Riscam qualquer coisa, chamam coisas que não devem. E ainda me dão um trabalho dos diabos pra limpar vocês. É você aí, que inventa ponto riscado!!! É pra você que não tem responsabilidade, com sua casa, com o Universo e principalmente com VOCÊ... Pense em quantas energias você manipula quando risca um ponto de imantação..Pensem, pensem, pensem..... Ando chateado com certos filhos meus e deixo esse apelo pra pensar... Assinado Seu Zé Pilintra das Almas Pela Médium Bella Zingara

Aí, meus Compadres e Comadres Cabeça fria, que tudo vai dar certo! Para ter minha proteção é só bater um fio pra mim que vou estar nas paradas.... kkkkkkkkk

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A MALANDRAGEM COMO MODO DE VIDA


O cinismo é um estado de espírito muito associado ao malandro. Bufão tocando alaúde, de Frans Hals.

A malandragem configura-se quando o sujeito abdica e mesmo escarnece de suas funções e obrigações sociais, tais como obediência às autoridades, respeito à propriedade alheia, altruísmo, etc., preferindo viver o dia-a-dia da forma mais hedonista possível. O malandro não toma esta atitude por ímpeto revolucionário, convicção ideológica ou qualquer conclusão intelectual. Ainda que sua atitude possa ser desencadeada por ressentimento social, o propósito do malandro não é o de mudar o status quo, e uma discussão dessa ordem simplesmente não faria diferença para ele. A verdade é que a diligência do trabalho quotidiano não possui aplicação prática em sua vida, e a realização de pequenos delitos furtivos e independentes dão-lhe vívida impressão de sucesso, causando-lhe sensação de satisfação e mesmo superioridade.
Devido a essas características, o malandro muitas vezes é rotulado como “preguiçoso”, “vagabundo”, “escória”, “inútil”. Sua atitude é claramente criminosa, enquadrando-se inclusive em termos penais. No entanto, sendo uma atitude típica de indivíduos desfavorecidos, a malandragem muitas vezes é vista com simpatia. Ao malandro cabe muitas vezes o papel de herói, ainda que se aproxime mais de um anti-herói. O malandro é idealmente representado como o sujeito que, privado de instituições que o representem, precisa utilizar da própria inteligência e artimanha para lidar com os mais fortes. Além do quê, o malandro ideal carrega em si o carisma que lhe rende simpatia, mesmo diante daqueles que teriam motivos para não aprovar sua atitude. Nesse sentido, a malandragem possui alguma concomitância com o jeitinho.
A malandragem é profundamente arraigada no imaginário popular. Em seu livro "O Grande Massacre de Gatos", Robert Darnton expõe como, durante a Alta Idade Média, a malandragem fora imortalizada pelas classes populares como um modo de justiça individual. Em uma época de pouca comida e abismos sociais, os personagens que hoje compõem as histórias da "Mamãe Ganso" usavam de artimanhas e espertezas para enganar as pessoas mais abastadas e favorecidas, obtendo assim fortunas ou ao menos garantindo a própria sobrevivência. Essas artimanhas e espertezas eram denominados "cartesianismos", uma referência a René Descartes, cujas idéias eram vistas com alguma desconfiança pelas classes populares.


Esses cartesianismos envolviam manipulação de pessoas, pequenas fraudes e até mesmo o uso de artimanhas mágicas. Ora, esta é precisamente a atitude típica da malandragem: buscar formas mais "acessíveis" de usufruir de confortos e vantagens, a maior parte relacionada com o simples desfrute dos prazeres sensoriais da existência (ter, beber, jogar, namorar, etc.). Para isso, o malandro utilizará a lábia e a destreza, bem como outras características que o habilitem a manipular pessoas; o malandro eventualmente contará também com a sorte, principalmente porque este indivíduo não acredita na idéia de se realizar grandes esforços no sentido de obter algo para si (daí sua tendência aos jogos de azar, ainda que sempre busque manipular o resultado destes). É preciso ressaltar que a sutileza e a individualidade são as principais características da malandragem. Nesse sentido, um corsário, um assaltante, um líder de gangue ou um saqueador comum não podem ser vistos como malandros.
O estereótipo da malandragem foi capaz de influenciar não apenas a cultura brasileira, como também a de outros países, em diferentes épocas. Durante a primeira metade do século XX, os Estados Unidos da América viram imortalizada a figura do típico malandro do Bronx: negro, pobre, conhecedor das "manhas" das ruas; fala gírias e possui um sotaque "cantado", parecido com o de um cantor de rap. Usa ternos quadriculados coloridos, acompanhados de um chapéu de abas largas. É bem-humorado, bonachão e muitas vezes de bom coração. Nas concepções mais românticas, é uma pessoa de "boa paz", negando-se a realizar crimes "pesados", preferindo "pequenos" delitos como fraudes e furtos.
O Pica-pau, personagem-título do desenho animado, representa muito bem a essência do caráter do malandro: carismático e faz de tudo para levar vantagem.

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