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Lapa é um bairro da zona central da cidade do Rio de Janeiro.
História
Conhecido como berço da boemia carioca, também é famoso pela arquitetura, a começar pelos Arcos - conhecidos como Arcos da Lapa, construídos para funcionarem como aqueduto nos tempos do Brasil Colonial e que agora servem como via para os bondinhos que sobem o morro de Santa Teresa.
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Arcos da Lapa
O Aqueduto da Carioca é considerado a obra arquitetônica de maior importância do Rio Antigo e um dos principais símbolos da cidade. A imponente construção em estilo romano tem 17,6 metros de altura, 270 metros de extensão e 42 arcos que ligam o bairro de Santa Teresa ao Morro de Santo Antônio. O Aqueduto da Carioca foi construído em 1723, no período do Brasil Colonial, e tinha como objetivo conduzir a água do rio Carioca da altura do Morro do Desterro, atual bairro de Santa Teresa, para o Morro de Santo Antônio. A obra ajudaria a resolver o problema da falta de água na cidade. Problema este que já era antigo. Os estudos para trazer as águas do rio Carioca para a cidade começaram nos primeiros anos do século XVII, mas as obras de instalação de canos de água no Rio de Janeiro só tiveram início um século depois.
Residiram na Lapa: Machado de Assis (cujos imóveis foram tombados) e diversos de seus personagens, Carmem Miranda, Manuel Bandeira, Jorge Amado (em momento de sua vida), Péricles Maranhão (autor de "O amigo da onça"), Lamartine Babo, Orestes Barbosa, Villa-Lobos, Silvio Santos (nascido no bairro), etc.
Nos últimos tempos o paisagismo da Lapa sofreu significativas alterações. Onde era o Largo dos Pracinhas (uma praça anexa aos arcos) hoje existe um enorme Circo Voador. A rua dos Arcos, que atravessa o aqueduto, era um via ocupada por edificações centenárias, entre elas a Fundição Progresso, que hoje é uma casa de shows. O bairro nasce no final da zona sul, quando a rua da Glória torna-se rua da Lapa. Também faz limite com o bairro de Santa Teresa, subindo suas ladeiras e o pequeno Bairro de Fátima.
Casarões da Lapa
Na tentativa de resgatar a vocação residencial do bairro foi criado o Movimento Eu Sou da Lapa. Inspirado na famosa campanha I love NY, que ajudou a revitalizar a cidade americana que estava em decadência na década de 1970, o movimento busca resgatar o orgulho de dizer “Eu sou da Lapa”. Com o apoio do poder público e a adesão da maioria dos estabelecimentos comerciais da Lapa, o Eu Sou da Lapa foi espalhado pela cidade, mas com poucas conquistas efetivas na área de segurança, reinserção da população de rua e combate ao crime, antigas reclamações dos moradores aos poderes públicos.
Outrora famosa por inspirar tipos como Madame Satã, e é claro, os malandros cariocas que tanto habitaram as páginas literárias dos nossos autores, a Lapa é hoje ponto de referência absoluta para os amantes da vida noturna. Uma das características marcantes do bairro é a absoluta harmonia com que convivem as mais diversas tribos musicais. Desde os anos 1950, quando começou a ser chamada de "Montmartre Carioca", a Lapa é palco de encontro intelectuais, artistas, políticos e, principalmente, do povo carioca, que ali se reúne para celebrar o samba, o forró, a MPB, o choro e mais recentemente, a música eletrônica e o rock.
Por suas principais vias, rua Mem de Sá, rua do Riachuelo (antiga Rua Matacavalos, freqüentemente mencionada na obra de Machado de Assis), avenida Chile, rua Gomes Freire e rua do Lavradio, espalham-se atrações como a Sala Cecília Meireles, que é considerada a melhor casa para concertos de música de câmara existente no Rio.
Nos últimos anos o bairro consolidou-se como o segundo maior destino de turistas estrangeiros na cidade, ficando atrás apenas de Copacabana.
"Abre a janela formosa mulher
Cantava o poeta trovador
Abre a janela formosa mulher
Da velha Lapa que passou
Vem dos vice-reis
E dos tempos do Brasil imperial
Através de tradições
Até a república atual
Dos grandes mestres do passado
Dedicaram obras de grande valor
À Lapa de hoje e à Lapa de outrora
Que revivemos agora
Ah, serestas
Quantas saudades nos traz
Dos cabarés e as festas
Emolduradas pelos lampeões a gás
As sociedades e os cordões dos antigos carnavais
Olha a roda de malandro
Quero ver quem vai cair
Capoeira vai plantando
Pois agora vais subir
Poeira, oi poeira
O samba vai levantar poeira
poeira, oh! Poeira
O samba vai levantar poeira
Imagem do Rio antigo
Berço de grandes vultos da História
A moderna arquitetura lhe renova a toda hora
Mas os famosos arcos, os belos mosteiros
São relíquias deste bairro
Que foi o berço de boêmios seresteiros
Abre a janela formosa mulher
Cantava o poeta trovador
Abre a janela formosa mulher
Da velha Lapa que passou"
(Lapa em três tempos - Paulinho da Viola)
LAPA CANTADA POR CAETANO VELOSO
LAPA!
Samba-Canal 100
No meio de 60
E nos 70
Era o Largo da Ordem
Tudo vinha
Desaguar na Lapa
Lapa, minha inspiração
Lapa, Guinga e Pedro Sá
Lição
Quem projetaria
Essa elegância solta
Essa alegria
Essa moça-vanguarda
Esse rapaz gostoso
Que é a Lapa
Lapa, Circo Voador
Lapa, choro
E rock'n'roll
Perdão
Cool e popular
Cool e popular
Cool e popular
A Lapa
Quem ia imaginar
Quem ia imaginar
Quem ia imaginar
Só eu
Eu sozinho
Só e solitário
Sob a chuva da Bahia
Pobre e requintado
E rico e requintado
E refinado
E ainda há conflito
Pelourinho vezes Rio
É Lapa
Lapa
Veio a salvação
Lapa
Falta o mundo ver
Assim
Água de Kassin
Lava a Nova Capela
Eu amo a PUC
E a gíria dos bandidos
Fundição Progresso
Eis a Lapa
Lapa
Lula e FH
Lapa
Amo nosso tempo
Em ti
Lapa
(LAPA CANTADA POR CAETANO VELOSO)
A LAPA CANTADA POR Marcelo D2 , Aori & Marechal
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